terça-feira, agosto 31

Desisto de ser cristã. Não contem comigo


Anne Rice, autora de diversos livros, entre os quais “Entrevista com o Vampiro”, anunciou no inicio deste mês a sua posição relativamente à religião: desistiu de ser cristã.
A posição hostil  da Igreja para com os direitos das mulheres, dos homossexuais e uso de métodos contraceptivos, aliados às declarações recentes feitas por um pastor norte-americano que afirmou que os países muçulmanos que executam homossexuais são mais “morais” do que os EUA, levou Rice a tomar esta posição. 
Anne escreveu na sua página pessoal: “Desisto de ser cristã. Não contem comigo.  Recuso ser anti-gay em nome de Cristo. Recuso ser anti-feminista em nome de Cristo. Recuso ser anti-contraceptivos em nome de Cristo. Recuso ser anti-democracia. Recuso ser anti-humanismo secular. Recuso ser anti-ciência. Recuso ser anti-vida. Em nome de Cristo, desisto da cristandade e de ser cristã. Amen.” Acrescenta ño entanto que a sua fé em Cristo é “crucial”, e que “seguir Cristo não significa seguir os seus seguidores”.
Tal e qual ela, também eu me revejo nas suas palavras. Ainda ontem vi um vídeo sobre um pastor do Uganda destilando ódio e preconceito contra as relações homossexuais. Deturpava a informação que dava à comunidade (de forma imprópria e nojenta), dizendo que a homossexualidade era quase apenas o mesmo que fisting. De mentes tacanhas e ridiculas estó o universo cheio. 
Não contem comigo, recuso ser... 

Maria

quarta-feira, agosto 11

O pseudo fim do romantismo

Li há dias numa capa de revista, qualquer coisa como "dentro de 20 anos extingue-se o romantismo e teremos vários parceiros em simultâneo".
A poligamia sempre existiu, é tão velha quanto os seres humanos. Nada tenho a favor nem contra, pois cada qual faz o quer da sua vida. Mas não me falem em acabar com o romantismo.
Sou, por natureza, romântica e conceber a vida sem romantismo é uma desilusão. É verdade que temos a capacidade de gostar de várias pessoas e de construir grandes laços de amizade. Mas julgo que nos perdemos quando nos viramos apenas para os prazeres carnais, para a satisfação da gula física em detrimento de relações fundadas em sentimentos mais profundos, como o Amor. Porque quem ama (digam lá o que disserem) não gosta de ver a pessoa amada mantendo relações sexuais ou de outro foro com outra. Há quem lhe chame egoísmo.  
Mas Eu acredito no Amor de dois seres humanos, um amor cuidado, responsável, leal, criativo, mas também louco, vibrante, possante, que nos preenche o corpo e a alma. Somos ricos quando amamos e somos amados, quando cuidamos de quem nos ama, quando vivemos ao lado de quem amamos.
Haverá felicidade maior?
Respeitando as diferentes maneiras de amar de cada um, as diversas formas de felicidade, lamentarei se o romantismo se extinguir nas relações. Reinará a insensibilidade e o egoísmo? O individualismo?

Romântica até morrer!

Maria
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