terça-feira, fevereiro 17

Eu sou o que sou...


Eu sou o que sou,
não quero louvor,
não quero piedade.
Toco a minha própria música,
para alguns é ruído,
eu acho que é bonita.
E depois, se eu gostar
do teu movimento lânguido,
porque que não tentar
ver as coisas do outro ângulo?
A tua vida é uma mentira
até conseguires gritar

EU SOU O QUE SOU!


Glória Gaynor

domingo, fevereiro 15

Parabéns Gil Eanes


A equipa de Lagos, orientada por Aleksander Donner, está de parabéns. Hoje jogou contra a ZRK Trogir, uma equipa da Croácia, tendo-a vencido por 26-25, na 2º mão. Foi um jogo repleto de adrenalina, onde se destacou a excelente guarda-redes Ludmila Soares e as atletas Tânia Afonseca, Vera Lopes e Celeste Viana. Passamos 0s 1/8 final da Challeng Cup Feminin e agora esperamos delas mais emoções nos próximos jogos.
É a única formação feminina nacional em competições europeias. É pena, é que não haja mais apoio da parte dos clubes e dos mass média para incrementar o desporto competitivo feminino, pois o que não falta por aí são boas atletas.
Uma vez mais, parabéns às meninas do Gil Eanes.

Cecília

quinta-feira, fevereiro 12

Vírus da bofetada atinge alunos


Já ouviram falar na doença da bofetada?
Mal terminei de ler a manchete, imaginei uma cena de "pancadaria" nalguma sala de aula mas, para minha grande surpresa, trata-se de uma virose benigna. Neste momento, está a atingir algumas crianças de uma escolinha em S. Pedro do Sul. Este vírus provoca o aparecimento de manchas vermelhas no rosto das crianças como se elas tivessem sido esbofeteadas. O vermelhão acaba por espalhar-se aos braços e pernas. Transmite-se através das gotículas de saliva, mas não tem consequências graves, apenas o rubor da face.
E esta, heim?

Cecília

quarta-feira, fevereiro 11

Questão de vanguarda desfocada?


Toda a vez que leio certos comentários por parte da Igreja, nomeadamente de alguns dos seus membros (como os que resultaram ontem do secretário do conselho permanente da Conferência episcopal Portuguesa), não deixo de sentir uma profunda revolta, como se me dessem constantemente um soco no estômago.
Como muitas outras pessoas, fui baptizada na Igreja católica, andei na catequese, cresci nos seus ensinamentos. Fui uma linda menina até ao dia em que assumi que era homossexual e, de repente, sem saber bem como, catalogaram-me de patinho feio, anormal, aberração, sapatona. Carimbaram a minha ficha “excluída da Igreja”.
Sou uma filha de Deus, mas que importa isso? Quererá a Igreja fazer-me acreditar que Deus distingue os seus filhos com base na orientação sexual e na sua capacidade de procriação?
Remetem-me a mim e a milhões de pessoas para um canto, fazem-nos sofrer em silêncio, contribuindo também para as penalizações sociais e para a discriminação. O padre Manuel Morujão acha que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma ameaça à sociedade, que para casos diferentes, soluções diferentes. De que têm tanto medo?
Os homossexuais existiram, existem e existirão enquanto houver humanidade, goste ou não a Igreja. Os homossexuais têm filhos, goste ou não a Igreja. Os homossexuais constituem FAMÍLIAS, goste ou não a Igreja, aceite ou não. A formalização do casamento civil não ameaça a sociedade, pois casais homossexuais sempre existiram, por muita perseguição que possa haver. Pelo contrário, a formalização do casamento engrandece a sociedade, na medida em que reconhece os direitos de todas os cidadãos, como o direito ao património, à assistência familiar, à pensão de viuvez, etc. Direito à igual protecção das nossas vidas.
Não sou diferente, não quero uma solução diferente. Não sou uma cidadã de segunda.
Acusam o PS de abrir “feridas profundas” na sociedade. Ora ainda bem que há um partido que consegue enxergar um problema social e tenta sará-lo. Não se trata de vanguarda desfocada a luta por direitos humanos. A Igreja deve andar afastada dos corações homossexuais, pois se soubesse minimamente o sofrimento diário que muitos de nós vivemos, não diria que queremos acenar com uma “bandeira facilitista”.
Não vou deixar de falar, escrever e trabalhar por uma sociedade estruturada, onde tenho lugar. Se neste momento, a nossa Constituição da República não contempla o casamento homossexual, contemplará certamente um dia. Não vou cruzar os braços, quero uma sociedade mais justa, menos castradora, onde a próxima geração possa nascer e crescer com horizontes diferentes dos meus, sem medos, sem vergonha. Livres.

http://jn.sapo.pt/paginainicial/Nacional/interior.aspx?content_id=1141417

Maria
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