segunda-feira, julho 28

E tudo o rio levou... (Afurada - Rio Douro)

Uma imagem pode transmitir emoções e sentimentos impossíveis de serem expressos com palavras. É com imagens da minha autoria que vou mostrar-vos um pouco da minha forma de ver a natureza, o mundo.




Cecília

quinta-feira, julho 24

TODOS OS DIREITOS PARA TODAS AS PESSOAS

Vamos acabar com a discriminação e cumprir os direitos humanos de cada pessoa”. Concordo e subscrevo esta afirmação. E por falar em direitos de cada pessoa, quero felicitar o novo líder da JS, Duarte Cordeiro, pelo seu empenho pela igualdade e defesa do casamento homossexual. É necessário debater-se publicamente esta questão, erguer a nossa voz juntamente com a daqueles que falam por nós. Nas próximas eleições legislativas, esta questão será trazida novamente à ribalta e todos nós temos o dever de manifestar-nos e acabar com a discriminação.

O casamento civil traz inúmeros direitos e benefícios: laborais, financeiros, sociais, entre outros. Quem vive em união de facto, sabe exactamente do que falo, quando me refiro à ausência destes direitos, pois já o viveram e sentem na pele: a morte de um familiar da companheira ou da própria, onde não se tem direito a dias de luto; a ausência de subsídio de viuvez; a exclusão nas heranças, por não se ser familiar directa; as dificuldades em dar assistência na doença, entre tantas outras.

Porque haverão apenas de ter os heterossexuais regalias, quando o amor que sentimos cá dentro por outro ser humano é o mesmo?

Heterossexuais ou Homossexuais somos Todos iguais e Todos diferentes.

Gostava, um dia, de ter direito à minha Lua-de-Mel, de não sentir-me desconfortável ao pedir uma cama de casal para duas num hotel ou motel, de poder passear livremente de mão dada na rua, no café, no restaurante, em todo o lado. Sonho com o dia, em que haverá igualdade.

Maria

sábado, julho 19

3ª Marcha LGBT no Porto


Mais uma vez, saímos do armário.
Estava um lindo dia de Verão e decidimos ir ver a 3ª Marcha do Orgulho LGBT. Chegámos atrasadas, mas ainda fomos a tempo de erguer a bandeira do nosso orgulho e gritar para todos os que quisessem ouvir “seja homem ou mulher, amamos quem quisermos” ou então “nem menos nem mais, direitos iguais”. E olhem que não é assim tão fácil gritar estes sloganes, quando pelo caminho se ouvem comentários como “aqui faz falta o Salazar”. Pois bem, que fizemos? Gritámos ainda mais alto. E corremos por Santa Catarina, por Passos Manuel, até pararmos frente à Câmara Municipal do Porto. Todos unidos, reivindicamos direitos: à educação, à adopção, ao casamento civil, entre tantos outros inerentes à nossa condição de seres humanos.
Ficámos orgulhosas, por deixarmos cair o véu por uma causa que é nossa há muitos anos e, orgulhosas, pela quantidade de pessoas que ali estavam, a lutar por uma vida mais digna e mais justa. No próximo ano, lá estaremos a horas.

Maria

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