quinta-feira, fevereiro 24

Recomendo este filme... Elena Undone (2010)


 
O destino une duas mulheres diferentes numa rota de colisão que quebrará suas ideias preconcebidas sobre o amor, a vida e o poder da alma.

domingo, fevereiro 13

Bibi Aisha


A foto da afegã Bibi Aisha, da fotógrafa Jodi Bieber, publicada na revista Time foi a vencedora da categoria Retratos, da premiação World Press Photo 2010. O retrato desta mulher afegã cujo nariz e orelhas foram cortados pelo marido, reflete a situação de maus tratos de muitas mulheres no mundo. Bibi Aisha, de 18 anos , foi resgatada por tropas americanas e vive agora nos Estados Unidos, onde já foi sujeita a reconstituição cirúrgica. Infelizmente, enquanto vivermos num mundo onde predomina a desigualdade de género, falsos ideias de amor, posse, autoritarismo e subordinação nas relações, estes rostos serão sempre a face visível da violência, os mais frágeis perante os mais fortes. 

Cecilia

"Portugal a arder"

Gato Charlie

Sou uma fã incondicional dos livros da saga “Harry Potter” e, graças a esse facto, tudo o que lhe diga respeito não me passa despercebido. Foi assim que descobri Charlie, um gatinho vadio inglês, que sofreu uma amputação das orelhas e do nariz devido a um cancro de pele. Após a cirurgia a coabitação com os animais da casa onde residia tornou-se impossível, tendo sido a dona obrigada a entregar o animal à associação “The Blue Cross”. A desgraça  é que ninguém adopta o gato, por parecer-se muito com Lord Voldmort, o inimigo de Harry Potter. Charlie tem 14 anos e aguarda um lar, de preferência sem outros animais, onde possa viver o resto dos seus dias. 
Há comparações tão bizarras. 

Maria

"Parva que Sou"

O grupo Deolinda já existe há muitos anos, mas só na apresentação do seu último álbum “dois selos e um carimbo” na Fnac do Norteshopping é que tive a oportunidade de os conhecer. Fiquei, como seria de esperar, fã do grupo, com especial incidência para a vocalista Ana bacalhau, que tem uma presença extraordinária em palco. O conteúdo das canções é muito envolvente, abordando temas muito contemporâneos. “Um contra o outro” e a “problemática colocação de um mastro” são os meus temas preferidos. Já o tema “parva que sou”, apresentado no Coliseu do Porto deixou-me boquiaberta. Uma simples frase "Que Mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar" poderia muito bem ser o grito da minha geração. Uma geração impedida de sair de casa dos seus pais para construir as suas vidas, condenada ao recibo verde, à inconstância do trabalho temporário e a salários miseráveis que são pagos como se de um favor se tratasse.
A desgraça desta geração resulta dos "privilégios" de uns em relação aos outros. A diferença só surgirá quando as pessoas se revoltarem.
A letra desta música "Parva que sou", é o reflexo desta nossa geração: 
 


“Sou da geração sem remuneração /E não me incomoda esta condição /Que parva que eu sou /Porque isto está mal e vai continuar /Já é uma sorte eu poder estagiar /Que parva que eu sou /E fico a pensar /Que mundo tão parvo /Onde para ser escravo é preciso estudar /Sou da geração "casinha dos pais" /Se já tenho tudo, pra quê querer mais? /Que parva que eu sou /Filhos, maridos, estou sempre a adiar /E ainda me falta o carro pagar /Que parva que eu sou/E fico a pensar /Que mundo tão parvo /Onde para ser escravo é preciso estudar /Sou da geração "vou queixar-me pra quê?" /Há alguém bem pior do que eu na TV/Que parva que eu sou/Sou da geração "eu já não posso mais! /"Que esta situação dura há tempo demais /E parva não sou /E fico a pensar, /Que mundo tão parvo /Onde para ser escravo é preciso estudar”

Maria
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