sexta-feira, setembro 28

Deputado russo acusa Madonna de promover a homossexualidade



O deputado da assembleia legislativa de São Petersburgo, Vitali Milonov, acusou esta sexta-feira a cantora norte-americana Madonna de violar uma lei local que proíbe a propaganda da homossexualidade e da pedofilia para públicos menores de idade.


Isto porque a estrela pop realizou na quinta-feira um concerto na cidade de São Petersburgo, durante o qual proferiu frases de apoio à comunidade homossexual russa.
Referiu que "Temos de punir Madonna ou os organizadores [do concerto]", mencionando que existem gravações de vídeo que comprovam que entre o público que assistiu ao concerto de Madonna estavam "crianças de 12 anos", e como tal a lei devia ser aplicada.

Uma pequena nota apenas. Não podemos, tal como Madonna, CALAR, quando nos querem oprimir e amedrontar. Cedo ou tarde, todos os ditadores caem. Se julgam que por oprimirem os seres humanos na sua sexualidade, a homossexualidade desaparecerá, despertem, pois é parte constituinte dos seres humanos desde as suas origens. NÃO DEVEMOS CALAR, nem permitir que estas situações persistam! Venham muitas como tu Madonna e como as Pussy Riot!

Maria


quarta-feira, setembro 26

Anúncios publicitários


Diariamente, sem que muitas vezes nos apercebamos, somos invadidos pelo conceito da sociedade heterossexista. Por ser maioritária (supõe-se, mas não se confirma), o mercado cresce em seu redor, desprezando outras minorias, isto é, outras famílias, outras formas de estar na vida. É gritante esta discrepância, sobretudo neste nosso país pequenino. Pequenino em tudo, só grande no défice. Eu pago na conta de electricidade uma contribuição para a TV, cujos anúncios publicitários focam sucessivamente um público-alvo heterossexual, como se famílias homossexuais não comprassem também os mesmos produtos e serviços.
Diversificarem os estilos familiares era sinal de maturidade de mercado, porque se pago um serviço televisivo ele tem de servir-me também. Educar para uma sociedade plural e igualitária não pressupõe uma base quadrada, mas um enquadramento. Ao menos, as novelas brasileiras focam a diversidade humana, patamar que em Portugal, no geral, ainda estamos a anos luz.
Também o sistema bancário permanece desactualizado. Com um simples olhar, apercebemo-nos que muitos dos panfletos e cartazes têm na capa apenas famílias heterossexuais, um universo de soluções para os seus dias, mas não para os meus, que também lá tenho conta, sou associada e pago as minhas quotas. É com o meu dinheiro que me servem mal.
As mudanças fazem-se muito lentamente neste pequenino país, e se continuarmos sem dizer nada, nada mudará. Porque, no fundo, a sociedade tem medo e dificuldade em aceitar as diferenças! As pessoas têm medo de ser rejeitadas pelas outras e têm medo de referir a homossexualidade, como se o fazendo esta orientação pudesse crescer. Receiam educar na diversidade, e com isso saímos todos penalizados!

Maria
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