quarta-feira, agosto 11

O pseudo fim do romantismo

Li há dias numa capa de revista, qualquer coisa como "dentro de 20 anos extingue-se o romantismo e teremos vários parceiros em simultâneo".
A poligamia sempre existiu, é tão velha quanto os seres humanos. Nada tenho a favor nem contra, pois cada qual faz o quer da sua vida. Mas não me falem em acabar com o romantismo.
Sou, por natureza, romântica e conceber a vida sem romantismo é uma desilusão. É verdade que temos a capacidade de gostar de várias pessoas e de construir grandes laços de amizade. Mas julgo que nos perdemos quando nos viramos apenas para os prazeres carnais, para a satisfação da gula física em detrimento de relações fundadas em sentimentos mais profundos, como o Amor. Porque quem ama (digam lá o que disserem) não gosta de ver a pessoa amada mantendo relações sexuais ou de outro foro com outra. Há quem lhe chame egoísmo.  
Mas Eu acredito no Amor de dois seres humanos, um amor cuidado, responsável, leal, criativo, mas também louco, vibrante, possante, que nos preenche o corpo e a alma. Somos ricos quando amamos e somos amados, quando cuidamos de quem nos ama, quando vivemos ao lado de quem amamos.
Haverá felicidade maior?
Respeitando as diferentes maneiras de amar de cada um, as diversas formas de felicidade, lamentarei se o romantismo se extinguir nas relações. Reinará a insensibilidade e o egoísmo? O individualismo?

Romântica até morrer!

Maria

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